Farc libertam 242 reféns como parte de acordo
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As Farc libertaram 242 soldados e policiais mantidos prisioneiros (AP)
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As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) libertaram nesta quinta (28/06) 242 policiais e soldados mantidos em cativeiros, como cumprimento de um acordo feito com o governo do país. Alguns deles foram raptados há mais de três anos. A cerimônia começou em um acampamento da zona neutra do sudeste do país, com a presença de delegados de diversos países, a Cruz Vermelha e dezenas de jornalistas colombianos e de outros países. Depois de libertados, os ex-reféns foram levados de avião para a Base Militar de Tolemaida, ao sul de Bogotá.
Afetados pela malária e outras enfermidades tropicais, os agentes foram reunidos em uma explanada próxima ao município de La Macarena. O local é uma das cinco áreas da zona desmilitarizada de 42 mil km2, no sul do país, e cenário do diálogo de paz entre o governo e as Farc. O alto comissionado para a paz do governo colombiano, Camilo Gómez, e delegados do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR).
Como parte do acordo, o governo libertou 14 guerrilheiros, também com problemas de saúde. Inicialmente, as Farc concordaram em libertar cem militares, mas logo anunciaram que seriam soltos 302. O fato foi apresentado como "um gesto unilateral de boa vontade". Estima-se que as Farc tenham capturado cerca de 500 militares e policiais em combates nos últimos três anos.
Entretanto, os chefes do exército e da polícia advertiram que seguem desaparecidos outros 93 efetivos que supostamente estavam em poder da guerrilha e do Exército de Libertação Nacional (ELN), segundo maior grupo rebelde do país.
Redação Terra/Terra Colômbia
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