A origem dos confrontos
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O mapa da discórdia
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Os sangrentos conflitos no Oriente Médio têm sua origem na disputa territorial. Os palestinos reclamam terras ocupadas por Israel ao longo dos anos, desde a divisão da Palestina no final da década de 40, para a formação de seu estado independente.
O estado palestino ocuparia a região da Cisjordânia e da Faixa de Gaza e, se aprovado, passaria pelo centro de Israel. Hoje, os dois territórios concentram os grandes focos dos conflitos no Oriente Médio.
A disputa, ainda mais acirrada em função da religiosidade na região, tem ainda como questão central a Jerusalém. Os palestinos também exigem a parte leste da cidade para capital de seu futuro estado. Entretanto os israelenses consideram a cidade sua capital santa e indivisível.
JERUSALÉM |
• Cidade santa, com mais de 3.000 anos de antigüidade, Jerusalém se reveste de um caráter sagrado para judeus, muçulmanos e cristãos. Durante 19 anos, entre 1948 e 1967, esteve dividida entre Israel e o reino da Jordânia. A divisão foi resultado da primeira guerra israelense-árabe e separava os setores ocidental (judeu) e oriental (árabe). | • Jerusalém oeste foi proclamada capital do estado de Israel em 1948. Após a guerra dos Seis Dias (1967), a parte oriental da cidade foi anexada. | • Israel transformou a cidade. Hoje a superfície do município é o triplo da superfície ocupada por Jerusalém em 1967, devido à construção de um cinturão de onze bairros judeus na periferia da cidade árabe. Em 1967, a cidade tinha 200 mil habitantes. Hoje, são 600 mil. | • Duzentos mil palestinos vivem na parte oriental da cidade. Têm um visto de residência permanente mas não a cidadania israelense. | • A Cidade Santa é o coração do setor oriental. Ali encontram-se os lugares sagrados do cristianismo - Santo Sepulcro - do judaísmo - Muro das Lamentações, e o terceiro lugar santo do Islã - a Esplanada das Mesquitas. |
Redação Terra
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