Dos 6 bilhões de habitantes do planeta, cerca de 1,3 bilhão são muçulmanos. Desse total, 1 milhão está no Brasil, sendo que a maioria dos seguidores do Islã se encontra na Ásia e no Oriente Médio. E na maioria das vezes estão em paz, como prega a sua religião.
Onde se vêem conflitos envolvendo os muçulmanos eles podem ser explicados pelas diferenças internas, aliadas à miséria e à carência de educação, que contribuíram para o surgimento de grupos fundamentalistas religiosos. Movidos pelo fanatismo e interpretação ao pé da letra de textos sagrados, eles vêem Israel e o Ocidente como o "grande satã". Dentro desta minoria radical, uma outra minoria estaria disposta a matar e morrer, movida por teorias segundo as quais um "fiel suicida" garantiria um lugar de honra no paraíso.
A religião islâmica cresce rápido. Há 40 anos, 15% da população do mundo era seguidora de Alá. Atualmente, são quase 20%. Conforme estimativas, um em cada quatro habitantes do planeta será muçulmano por volta de 2020. Fundada pelo profeta Maomé (578-632 d.C.), em Meca, na atual Arábia Saudita, no ano de 622, a religião islâmica tem como base os preceitos do livro Alcorão, onde o conteúdo teria sido revelado por Deus (Alá) a Maomé.
O Alcorão é dividido em 114 capítulos subdivididos em versículos. O preceito "Alá é o único Deus e Maomé é seu profeta" é um dos cinco pilares do Islã, ao lado da oração, da esmola, do jejum e da peregrinação a Meca. Como todas as grandes religiões do mundo, prega a paz e o amor ao próximo. A doutrina muçulmana é a terceira na ordem histórica de surgimento do monoteísmo - judaísmo, cristianismo, Islamismo.
A grande maioria dos seguidores do Islamismo é pacífica. Embora a religião esteja historicamente ligada aos árabes, o Islamismo não configura uma mesma raça ou etnia. Na verdade, a maioria dos muçulmanos é de povos não-árabes, sendo que a Indonésia, na Ásia, é o maior país muçulmano do mundo.