Apenas três meses após a deserção de Lamarca, em 23 de maio de 1969, o Estadão já lhe reconhecia a fama, publicando que o silêncio de seus tempos de soldado “guardava o segredo do terror”. Segundo a reportagem, em todos os treinamentos militares “Lamarca quis fazer o papel de guerrilheiro. E saía-se bem: Ele era muito bom, dava trabalho para as tropas que o combatiam. Poucas vezes quis ficou do lado dos ‘legais’ e, também nessas ocasiões, mostrou-se um excelente oficial”.
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