O voo 191 da Delta Airlines terminou de forma trágica em 2 de agosto de 1985 na aproximação ao aeroporto de Dallas, no Texas. A tripulação sabia que enfrentaria uma forte tempestade durante o pouso, como mostram gravações de conversas da cabine, mas os pilotos não tinham certeza por meio de qual fenômeno meteorológico o avião passaria. O Lockheed L-1011 enfrentaria um microburst: espécie de coluna de ventos verticais descendentes que, ao atingir o chão, pode formar as chamadas “tesouras de vento”, muito perigosas para a aviação.
A tempestade fez o avião colidir contra a pista do aeroporto de Dallas, cair em uma rodovia próxima, atingir um veículo e bater em grandes tanques de água. O desastre deixou 135 mortos, sendo um deles o motorista do veículo que trafegava na rodovia. Outras 27 pessoas sobreviveram. Após o acidente, a Nasa modificou um Boeing 737-200 e partiu em busca de microbursts. As pesquisas da agência espacial americana resultaram no desenvolvimento de radares Doopler a bordo, que detectam a velocidade dos ventos e podem prever eventos como o enfrentado pelo voo 191.
Data: 2 de agosto de 1985
Número de mortos: 135
O que mudou: Desenvolvimento de radares Doppler para aeronaves