Após desfecho do seqüestro,cativeiro é lavrado para perícia
Por telefone, família comunica à direção do Hospital Municipal de Santo André, no ABC paulista, a autorização da doação de órgãos de Eloá, que teve a morte cerebral diagnosticada.
O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) anuncia pedido de instauração de um inquérito para apurar a ação da Polícia Militar (PM) na libertação de Eloá e Nayara. O conselho considera "inaceitável" a PM ter supostamente permitido o retorno de Nayara ao apartamento.
É tornado público o depoimento de Nayara após sua primeira libertação do cativeiro. Ela descreveu o seqüestrador como agressivo e arrogante. Contou que, além de bater na ex-namorada com "tapas, chutes e puxões de cabelo", Lindemberg agrediu também o irmão da adolescente e um amigo dela com tapas no rosto.
Nayara contou ainda em depoimento no 6° Distrito Policial de Santo André que, durante as cerca de 30 horas nas quais esteve em poder do seqüestrador, este fez, "quatro ou cinco disparos": um contra o negociador, outro contra populares ao redor do prédio, outro no computador de Eloá, quarto e quinto no banheiro sem que ela visse.