Na madrugada de 29 de agosto de 1993, cerca de 50 homens encapuzados arrombaram casas e executaram 21 moradores da favela de Vigário Geral, no Rio de Janeiro. O grupo de extermínio, formado por policiais, teria assassinado as vítimas em represália à morte de quatro PMs na região. Nenhum dos mortos, porém, tinha envolvimento com o crime.
Após a investigação, o Ministério Público do Rio denunciou 52 policiais militares, mas apenas sete foram condenados. Entre eles estão Paulo Roberto Alvarenga e José Fernandes Neto, condenados a 449 e 45 anos de prisão, respectivamente. Eles apelaram e tiverem direito a um novo júri em 2005, quando receberam condenação de 30 anos de prisão cada. Eles negam participação na ação. Os demais foi absolvidos por falta de provas.