Em janeiro de 2002, 27 presos foram mortos por outros detentos durante uma invasão da Polícia Militar para terminar com uma rebelião no presídio Urso Branco, em Porto Velho (RO). A chacina é considerada o maior assassinato coletivo de presos do País depois do Massacre do Carandiru. As mortes tiveram repercussão internacional pela brutalidade: ocorreram decapitações, enforcamentos e choques elétricos. Depois do episódio, o Brasil chegou a ser denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Pelos crimes, foram processadas 16 pessoas. A primeira etapa do julgamento começou em maio de 2010. Dos 10 acusados que já passaram pelo júri, sete foram condenados a penas superiores a 400 anos de prisão e três foram absolvidos.