Esta é a primeira vez que irá se candidatar a um cargo político?
Sim, é a primeira vez.
Quando e por que decidiu participar das eleições neste ano?
Isso é um sonho que o meu pai tem há muito tempo, só que ele nunca teve vocação para isso. Ele sempre foi um homem do povo, trabalhou para o povo. E eu, como não tenho vocação artística, tenho essa vocação política. Gosto muito, sempre gostei. Mas nunca tive algo que me motivasse a entrar para o meio político. Agora, a pedido dele e querendo realizar projetos que nós sonhamos juntos, estou entrando.
Inicialmente foi divulgado que ele seria candidato, por que desistiu?
O que impediu foi o contrato dele com a Rede Globo. Saindo candidato, ele automaticamente teria que deixar o programa Aventuras do Didi.
E por que escolheu o Paraná?
Eu nasci no Rio de Janeiro, mas o Dedé começou a carreira dele aqui no Paraná. A primeira vez que ele apareceu na televisão foi através de uma emissora aqui em Curitiba. E daqui ele foi descoberto para o resto do Brasil. Ele foi para São Paulo e depois para o Rio. E assim, nós resolvemos sair do Rio para o Paraná até pela qualidade de vida, pela criação dos nossos filhos, pela segurança. Sempre foi um sonho nosso viver aqui.
Você acredita que o sucesso do seu pai como humorista consagrado na época dos Trapalhões pode ajudar ou atrapalhar na campanha?
Eu acho que ajuda, mas não só por ele ser humorista ou ser meu pai, mas também por ele ser filiado ao partido. Ele pode, como membro do partido, pedir votos para mim e para o Ratinho Junior (deputado federal e filho do apresentador Carlos Massa, o Ratinho), com quem a gente tem mais intimidade e quem me incentivou muito para sair candidato.