Você não pretende abandonar a carreira de humorista, então?
Não, de maneira nenhuma. É o meu ganha pão. Eu vou tentar conciliar as duas coisas.
Você trabalha desde pequeno com humor, né?
Eu comecei aos oito anos de idade. Era palhaço de circo. Aí depois eu passei a fazer humor no Ceará, em Fortaleza. Aí surgiu a música Florentina, foi quando eu estourei a nível nacional.
Então como vai ser agora? Se a vida toda, desde criança, você foi humorista, como é que você vai mudar para a política?
Como eu tenho vontade de ajudar muita gente, eu acho que isso é uma oportunidade boa se eu for eleito. Eu não estou dizendo que vou ser eleito, não. A gente não tem certeza. Mas se eleito for, eu vou ajudar muita gente. Porque eu tenho vontade de fazer isso. Eu sou um cara que veio do nada e consegui. Eu tenho vontade de ajudar muita gente.
Como é que você pretende ajudar, então? Tem alguma proposta que você já tem em mente?
O pessoal que vai trabalhar junto com a gente já tem projetos. Para crianças, para idosos, para os menos favorecidos. Projetos para estar apresentando e que vai fazer a gente ganhar.
Você está apostando que os nordestinos aqui de São Paulo vão se identificar com você?
Eu to apostando muito. Muito, muito. No público nordestino e também no público jovem, na família.