Segundo a Nasa - agência espacial americana -, a história do telescópio espacial Hubble começa em 1610, quando Galileu apontou seu telescópio para os céus. Mas o projeto mesmo começou no século XX, a partir de uma ideia do astrofísico americano Lyman Spitzer, na década de 40.
O nome foi escolhido para homenagear Edwin Powell Hubble, (1889-1953), um astrônomo americano que revolucionou a ciência nos anos 20 ao indicar que o universo não se reduzia à Via Láctea - a galáxia que contém nosso planeta -, como se imaginava até então. Edwin estudava a nebulosa de Andrômeda quando percebeu estrelas que brilhavam de maneira muito mais fraca que as outras. O astrônomo notou que, na realidade, Andrômeda era uma distante galáxia separada da nossa.
A construção do telescópio ocorreu durante os anos 70 e 80 e o lançamento acabou adiado em função do acidente com a nave espacial Challenger, em 1986, quando sete astronautas morreram. Finalmente em 1990 a Discovery colocou o Hubble em órbita.
As primeiras imagens do telescópio chegam distorcidas à Terra. A Nasa então descobriu que as lentes tinham um problema de fabricação e lentes corretivas foram instaladas em 1993.
Com objetivas adequadas e livre das interferências da atmosfera, o Hubble se tornou umas das principais janelas para o espaço, registrando de meteoros a gigantescas galáxias. Graças a ele foram possíveis algumas das principais descobertas da astronomia como, por exemplo, a de que a expansão do universo está em aceleração.
Apesar da importância para a ciência, o Hubble é um idoso de 20 anos. Sua aposentadoria está marcada para 2013 e seu sucessor já foi escolhido e apresentado: o telescópio espacial James Webb.
Para o aniversário do telescópio, a Nasa preparou um livro com as principais e as mais belas imagens produzidas. Veja algumas delas.