No terceiro dia do julgamento, a perita Rosangela Monteiro, do Instituto de Criminalística, disse que a marca de rede encontrada na camiseta do pai da garota o coloca na cena do crime. Em seu depoimento, ela se mostrou convicta de que Alexandre jogou a menina da janela. "Foi o Alexandre quem defenestrou ( atirou pela janela) a vítima. As marcas na camiseta só poderiam ter sido produzidas pelo ato de carregar um peso de 25 kg. Fizemos vários testes. Todos comprovaram isso", disse.
Outras duas testemunhas de defesa prestaram depoimento - um jornalista da Folha de S. Paulo autor da matéria na qual um pedreiro afirmava que uma obra vizinha do prédio fora arrombada, e do escrivão do 9o DP Jair Stirbulov. Os dois foram ouvidos rapidamente, e suas declarações não mudaram muito os rumos do caso, nas avaliações do promotor do caso e da defesa do casal.
Além disso, o terceiro dia foi marcado por situações polêmicas. Uma delas foi quando, ao fim do júri, o advogado solicitou uma acareação entre Anna Carolina Oliveira, mãe de Isabella, e os réus. O juiz chegou a negar o pedido, mas depois recuou e disse que poderia aceitá-lo. A defesa do casal, porém, fez suspense se pedirá a acareação. Outra polêmica aconteceu fora do tribunal: ao voltar do almoço, o advogado dos Nardoni, Roberto Podval, foi agredido por um manifestante revoltado com o casal. O homem não identificado chutou a perna do advogado e fugiu.