O HPV é uma família de vírus com mais de 80 tipos. Enquanto alguns deles causam apenas verrugas comuns no corpo, outros infectam a região genital, podendo ocasionar lesões que, se não tratadas, podem se transformar, nas mulheres, em câncer de colo do útero.O contágio não acontece quando se usa banheiros ou piscinas públicas. Só existem dois modos de se infectar: um é o contato sexual. Outro, a gravidez e o parto. Por isso, as gestantes infectadas devem ter um intenso acompanhamento pré-natal e, na hora de dar à luz, precisam ser submetidas ao parto cesariano.
Uma das características desse vírus é que ele pode ficar instalado no corpo por muito tempo, semanas ou anos, sem se manifestar. Ele entra em ação quando a defesa do organismo fica abalada, como durante a gravidez ou numa fase de estresse.
Na maior parte das vezes a infecção não apresenta sintomas. O mais comum é não se perceber qualquer alteração no corpo. Em caso de ocorrerem sintomas, eles podem ser na forma de coceira, dor durante a relação sexual e, no caso das mulheres, corrimento e sangramento anormal, principalmente fora da menstruação.
Quando as lesões se manifestam, elas aparecem como pequenas feridas não-dolorosas (em geral em forma de couve-flor) por toda a região genital e no ânus. No pênis, costumam concentrar-se na glande.
Em seus estágios iniciais, as doenças causadas pelo HPV podem ser tratadas com sucesso em cerca de 90% dos casos, impedindo que o paciente tenha maiores complicações no futuro. Portanto, as melhores armas contra o HPV são a prevenção e o diagnóstico precoce.