Então você não pretende explorar esse lado na sua campanha?
Do Big Brother? Não, de jeito nenhum! Não vou explorar esse lado. O Big Brother foi uma coisa bacana na minha vida, importantíssima, que eu adoro e se eu pudesse voltar faria tudo de novo. Adoro o programa, estudo o programa, acho interessante. Não faço coro a “inteliquência” que é contra o programa. Acho que os meios de massa podem ter usos produtivos. A telenovela tá aí hoje para provar que ela é um fórum fundamental de discussão e geradora de identidade nacional. Tá aí para provar, para desmentir tudo o que foi dito dela nos anos 70. Não faço coro, eu adoro o Big Brother, mas o Big Brother aconteceu na minha vida em 2005. Ponto. De lá pra cá a minha história continua. Eu, você, seu Zé das Couves, temos a obrigação de nos reinventar todo dia. Então não vou explorar isso na minha campanha. Você não vai ver um panfleto em que isso vai estar em jogo.
Muito obrigada, Jean. Tem mais alguma coisa que você gostaria de falar?
Eu falei até demais, mas é que eu preciso explicar tim-tim por tim-tim pra não gerar equivoco. Em tempos de internet e em tempos de telefone sem fio, cabe ao jornalista responsável saber dar a notícia. Eu sou didático pra não ter qualquer tipo de distorção.