Se você é apaixonado por diversidade, Manhattan é o lugar para se estar em Nova York. Executivos elegantes e apressados, descolados que conversam em frente às boates com os corpos marcados por piercings e tatuagens, a cultura negra dos guetos presente na região mais glamourosa da Big Apple e turistas desesperados por um táxi - cujos motoristas são quase sempre imigrantes indianos que atendem pelo indefectível nome de Muhamad - são alguns dos elementos que dão alma ao local.
Pode parecer muito moderno, mas a correria das pessoas e a riqueza de contrastes têm origem histórica. Nova York foi descoberta por um italiano, Verrazano, em 1524. Naquela época, era povoada por índios moicanos, que foram massacrados ao longo dos séculos. Os primeiros estrangeiros que se estabeleceram na cidade foram os holandeses, que batizaram a ilha de Nova Amsterdã.
Estava tudo muito bom para os representantes do país dos moinhos e das tulipas, até que os ingleses chegaram à região, expulsaram os holandeses e decidiram fazer da Nova Amsterdã uma filial da cidade inglesa de York, daí o nome Nova York. No século 18, foi a vez dos escravos africanos chegarem ao local. Em 1776, com a proclamação de independência dos Estados Unidos, Nova York foi escolhida como capital do jovem país.
Depois da Primeira Guerra Mundial, o fluxo imigratório em direção aos Estados Unidos aumentou e Nova York se transformou na porta de entrada para a "Terra das Oportunidades". A Broadway e seus letreiros coloridos e luminosos já fazia história e Manhattan se transformava na região que mais crescia no país.
Os imigrantes ajudaram Nova York a ser uma cidade globalizada antes mesmo da globalização, uma Babel da atualidade que não foi destruída pela diversidade. Cerca de 40% da população nova-iorquina é estrangeira. E como segurança e conforto não fazem mal à imagem de nenhum ponto turístico, Nova York amadurece com sabedoria e fica cada fez melhor. Depois de uma operação batizada de "tolerância zero", criada pelo prefeito Rudy Giuliani - sim, de origem italianíssima -, os índices de criminalidade caíram. Talvez por isso, de acordo com a Embratur, a cidade seja o destino predileto dos brasileiros, tão inseguros em paragens locais.
Por mais que se fale de Nova York, é difícil explicá-la. São muitos detalhes, curiosidades e atrativos que não são facilmente resumidos. Mas tudo isso é só mais uma vantagem da cidade. Quem visitá-la, terá muito o que aproveitar, e, com certeza, não voltará da viagem como era antes.
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Redação Terra