Belo Horizonte - Foi com mais da metade de jogadores considerados reservas que Carlos Alberto Parreira conseguiu a sua primeira vitória no comando do Atlético-MG, diante do Santos, sábado, na Copa João Havelange.
Parreira, que enfrentou durante a semana passada problemas de contusão e de suspensão de seus atletas, colocou em campo nada menos que seis jogadores que normalmente não entram jogando: Kleber (Velloso está se recuperando de contusão), Mancini (Bruno, que seria o titular contra o Bahia, contundiu-se no último treino antes do jogo), Célio Silva (Gilberto Silva está machucado), André Silva (Lincon estava suspenso), Caíco (Ramon
Menezes machucado) e Valdir (que estreou no Mineirão, o titular deverá ser Guilherme que deve definir sua situação ainda nesta segunda-feira).
O treinador tirou um peso de suas costas e considera que a vitória veio na hora certa. “A vitória sempre dá mais tranqüilidade. Sabia que estava próximo, já podíamos ter vencido nas partidas anteriores”, comentou Parreira.
Quem esperava um Atlético desentrosado, viu um time com uma defesa segura, um meio campo rápido e um ataque criativo. O treinador que teve dificuldades para colocar o time em campo, agora terá problemas para saber quem sai, pois, com a exceção de Gilberto Silva, todos os titulares estarão a disposição de Parreira para o jogo de quarta feira, contra o Penãrol, pela Mercosul.
Com três excelentes defesas, Kleber foi o destaque do Atlético no jogo contra o Bahia. O goleiro, que aguarda uma vaga na equipe há muito tempo, acha que a sua hora está chegando: “Não vou me iludir. Sei que mesmo com a boa partida que fiz, o Velloso é
considerado o titular. Quero entrar por méritos do meu trabalho, e não só quando ele estiver machucado. Estou treinando duro, a minha hora vai chegar”, disse Kleber.