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Ex-secretária diz já ter enviado provas à Receita Federal
Segunda-Feira, 28 Agosto de 2000, 22h42

Rio - A estudante de direito Renata Carla Moura Alves, ex-secretária de Wanderley Luxemburgo, afirmou nesta segunda-feira que já enviou à Receita Federal provas das transações realizadas nas suas contas bancárias e nas do técnico da seleção. "As provas mostram o volume de dinheiro que entrava na minha conta, e vão ter que quebrar o sigilo bancário dele para explicar de onde vieram aqueles depósitos", disse.

O advogado da ex-secretária, André Luiz Anette, informou que a lista com os nomes dos jogadores cujos passes teriam sido negociados pelo técnico e as provas dessas negociações serão apresentadas somente à Polícia Federal. "Tenho que zelar pela segurança de minha cliente", afirmou Anette. "Não posso correr o risco de expô-la a outros processos."

Renata contou ainda que tem em mãos provas de que foi ela quem arrematou um apartamento no condomínio Barrabela, na Barra da Tijuca, para Luxemburgo. Ela revelou que namorou Wanderley de 1989 a 1992 e que o técnico era um homem violento. "Ele me xingava de tudo quanto é nome, como ele xinga os jogadores", disse. "Ele se acha o tal; estou lidando com um monstro, um gigante." Renata disse que o namoro terminou em 1992, mas que voltou a trabalhar para Luxemburgo em 1993. "Eu não podia ter mais ninguém, acho que ele me matava."

A ex-secretária disse que o técnico não a deixava em paz e que, para se livrar de seu assédio, deixou o trabalho, mudou de endereço e de número de telefone. Ela não quis falar sobre agressões físicas. "Eu não posso falar sobre isso agora, não quero falar sobre isso", disse.

Ela afirma que seu namoro com o técnico era notório. "Eu morava em um prédio atrás do dele", disse. "Saíamos juntos, íamos a bares, pizzarias, éramos um casal normal; não era amante escondida não."

Em 1991, ela conta que chegou a ficar grávida de Luxemburgo, depois de algumas tentativas, mas acabou sofrendo um aborto espontâneo. "Ele queria o filho, eu podia ter dez filhos com ele se eu pudesse, eu era a paixão do Wanderley", afirmou, lembrando que tinha dificuldade para engravidar.

Dizendo-se magoada com as declarações de Luxemburgo segundo as quais ela não teria "eira nem beira", Renata lembrou que é neta de escritores, filha de advogados, se formou em Buenos Aires e estudou inglês durante 12 anos. "Eu sempre morei na Barra da Tijuca, sempre tive dinheiro." Segundo Renata, sua família era contra o namoro por causa da diferença de idade. Na época, ela tinha apenas 23 anos.



Agência Estado


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