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Pelé Pelé critica FHC e "escravização" de jogadores
Quinta-Feira, 31 Agosto de 2000, 09h35

São Paulo - Édson Arantes do Nascimento, o Pelé, não poupou críticas ao que considerou escravização dos jogadores de futebol e ao presidente da República. Ontem, em entrevista para lançamento de seu site oficial, o "Atleta do Século" condenou a situação dos atletas, principalmente depois que os dirigentes do Clube dos 13 decidiram não contratar jogadores que tenham recorrido à Justiça para reivindicar direitos trabalhistas.

O drama vivido pelos volantes Rogério, que ontem teve seu passe devolvido ao Palmeiras, e Reidner, que continua com problemas para regularizar sua situação com o Botafogo depois de ter trocado o time carioca pelo Atlético-MG, provocaram reações. O Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria da República do Rio Grande do Sul, encaminhou uma representação criminal contra os dirigentes. Em caso de condenação, os envolvidos podem pegar de um a quatro anos de prisão e o Clube dos 13 pode ser extinto.

Pelé classificou os jogadores de futebol da atualidade como "escravos". Já os dirigentes são apontados como sendo mais organizados. "O problema é que enquanto os jogadores não agem, os dirigentes estão em Brasília, fazendo lobbies", afirmou. Fernando Henrique Cardoso também não escapou às críticas, sobretudo depois de ter assinado a Lei de Conversão sobre a Medida Provisória que regulamenta a Lei Pelé, excluindo a possibilidade de uma empresa participar da administração de mais de um clube. As alterações feitas no projeto original desfiguraram a idéia inicial, levando Pelé a abrir mão de sua autoria.

Pelé surpreendeu e admitiu concordar com a decisão do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que, na segunda-feira, afirmou que o técnico da seleção, Wanderley Luxemburgo, só seria afastado do cargo caso surgissem provas que o envolvessem com o comércio de jogadores, mas nunca por estar em situação irregular com o Imposto de Renda (IR).

"Nesse ponto eu concordo com o presidente da CBF, mas só nesse." Sobre a insistência de Romário em conseguir vaga no time que disputará a Olimpíada, o "Rei" a considerou normal. "Queremos quem faça gol, e ele vem fazendo."

O Estado de S. Paulo


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