Curitiba - No Atlético agora é assim: falou em gols, falou em Lobaton e Kléber. Para alegria da torcida, a dupla de atacantes vem mostrando que pode suprir a ausência de Lucas e Adriano, negociados com o futebol europeu.
O maranhense Kléber diz que é fácil jogar ao lado do peruano Abel Lobaton. “Ele é um jogador inteligente, habilidoso e quando a gente trabalha com vontade, os resultados aparecem”, afirmou Kléber.
Lobaton retribui a gentileza e aponta a qualidade técnica do elenco atleticano como principal diferencial na Copa João Havelange. “Eu e o Kléber estamos nos entendendo bem lá na frente, mas todos os setores da equipe precisam ser destacados. O meio-campo, comandado pelo Kelly, está jogando muito, assim como a nossa defesa.”
Enquanto Lobaton não compra seu próprio carro, Kelly vem quebrando o galho e servindo de motorista particular do peruano.
Brincadeiras à parte, Kelly garante que Lobaton já está completamente integrado ao elenco. “Os jogadores sulamericanos fazem amizade muito fácil. Quando os estrangeiros vêm para cá, ou quando os brasileiros vão jogar em algum país vizinho, todos são bem recebidos. Lá na Europa, por exemplo, isso não acontece”, disse o jogador, que já teve a oportunidade de atuar no Logroñes, da Espanha.
Na opinião de Kléber, o entendimento com Lobaton vai melhorar ainda mais.
“Estamos trabalhando forte e a tendência é o entrosamento com o Lobaton aumentar com o passar do tempo. Ele gosta de jogar mais pelo lado direito do campo, enquanto eu prefiro o esquerdo. Mas dependendo do adversário, podemos mudar nosso posicionamento, sem nenhum problema.”
Sem preocupação, Lobaton espera manter a boa média de gols. “Não costumo prometer gols porque o primeiro objetivo é sempre a vitória da equipe. Se não for com um gol meu, não tem problema.”
Jogar bem e coletivamente é a prioridade do peruano. “Minha ambição não é ser o artilheiro da equipe”, completou.