Sydney - A lavanderia da Vila Olímpica de Sydney terá 50 mil toalhas passando por suas máquinas a cada dois dias (além das casas, vêm ainda de todos os locais de competição). No mesmo período serão passados 6 mil lençóis.
Poderão ser servidas 60 mil refeições -a cozinha tem capacidade para fazer 6 mil por hora. "São 400 cozinheiros. Trouxe de todos os lugares: Estados Unidos, América do Sul, Europa, China, Coréia, Malásia. O gerente da cozinha asiática trabalhou na Olimpíada de Inverno de Nagano/98, é o `Mr. Iida'. O cozinheiro-chefe é australiano. No menu, são 1.500 itens, comidas dos cinco continentes", anuncia, orgulhoso, Mr. Holland.
Cada caminhão que entra na Vila passa por um processo de inspeção que envolve até o exército australiano. "Comida, por exemplo, é embalada pelos patrocinadores responsáveis, à vista da polícia e juntamente com ela. Aí é lacrada, com um selo da polícia. Quando o caminhão entra na Vila Olímpica, vai para uma área de inspeção. Ali fica o Exército e Esquadrão de Bomba, que verificam o lacre e ainda examinam o caminhão inteiro, com detectores."
Para uma situação de emergência, ficam de prontidão duas ambulâncias, dois caminhões com brigadas anti-incêndio, um hospital completo, 500 policiais do Estado de New South Wales e ainda as forças especiais. "Estamos bem protegidos", diz Holland, que vem trabalhando 18 horas por dia e tenta tirar um "late day" (quando pode começaa a trabalhar só à tarde) por semana, como todos de seu staff. "É necessário. Senão a gente não agüenta. Ou será que estou ficando velho?"
Jornal da Tarde