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São Paulo aposta em jovens amigos para decolar
Quinta-Feira, 07 Setembro de 2000, 20h31
Atualizada: Quinta-Feira, 07 Setembro de 2000, 20h32

São Paulo - Seguindo os moldes de Palmeiras e Corinthians, o técnico do São Paulo, Levir Culpi, começa a apostar nos jovens jogadores, após a "limpeza" que teve em seu elenco, perdendo muitos jogadores considerados titulares, alguns negociados, outros na seleção brasileira. Garotos como Fábio Simplício, Júlio Batista e Alemão, começam a ganhar espaço com o treinador, que promete contar, em um futuro próximo, com outros nomes.

São os casos de Renatinho, Jean, Harison, Oliveira, Xandão e Márcio, todos já promovidos para os profissionais. "São jogadores que amam o clube e demonstram muita disposição em vencer na vida."

Dois deles, Júlio Batista e Alemão, destacaram-se na vitória sobre o Colo Colo, quarta-feira, pela Mercosul, por 4 a 0. Júlio Batista entrou em uma situação difícil, substituindo Souza, que estava muito bem, por causa da expulsão de Fábio Simplício, quando o jogo ainda estava 1 a 0 para o São Paulo. O jogador não se intimidou e, além de reforçar a marcação, no meio, ainda atacou e marcou o segundo gol, que aliviou a equipe, já que o adversário pressionava bastante.

Alemão fez sua estréia pelo time. Apesar de jogar poucos minutos - entrou aos 38 do segundo tempo -, ele marcou o quarto gol, seu primeiro como profissional e ajudou a colocar o Tricolor na segunda colocação da Mercosul, com 6 pontos e um gol de saldo.

Coincidências - Os dois jogadores são amigos desde infância. Atuavam juntos no Pequeninos do Jóquei, adoram pagode, jogar videogame e tiveram premonições, que entrariam na partida e fariam gol. Um dia após a marcação de seu primeiro gol como profissional, Júlio Batista estava radiante de alegria. "O telefone não parou de tocar, me parabenizando, foi uma emoção muito grande", disse.

Só isso já foi um grande avanço para este jogador de 18 anos, que revela ter passado dificuldades quando era mais jovem. Como não tinha condições de pagar condução, saía de casa mais cedo para fazer amizade com os motoristas e convencê-los a deixá-lo descer sem pagar. "Retribuía dando-lhes shorts e camisas, no final do mês."

Alemão é são-paulino desde criança, quando ia ao estádio, acompanhado de seu pai, que foi o criador de uma das torcidas organizadas do clube. Ele está no clube há 8 anos e, confiante, diz que quer aproveitar a chance e se firmar entre os titulares. "Vou provar que tenho futuro."

Descontração - Para passar o tempo, nas concentrações, Alemão gosta também de jogar baralho, truco, contra Alexandre, Carlos Miguel e o goleiro Rogério Ceni, que, segundo ele, é seu "pato". "Ele diz para todos que sempre ganha de mim, mentira, nunca conseguiu me vencer."

Agência Estado


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