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Frio incomoda atleta brasileiro
Sexta-Feira, 08 Setembro de 2000, 01h47

Camberra - Só o frio de Camberra incomoda o baiano Edvaldo Valério, acostumado ao sol de Salvador, onde mora. De resto, o novato da delegação brasileira da natação está indo muito bem na fase final de preparação para os Jogos Olímpicos de Sydney. Edvaldo, o Bala, aceitou o desafio feito ontem por Fernando Scherer para os 100 metros, livre, na piscina do Instituto Australiano de Esporte, e venceu. Marcou 50s36 na cronometragem manual, tempo que seria equivalente à sua melhor marca, 49s93, na distância. Bala está sendo indicado por Xuxa e Gustavo Borges para fechar o revezamento 4 x 100 m, livre.

O técnico Reinaldo Dias afirma que a seqüência do revezamento ainda está indefinida, mas o treinador pessoal de Edvaldo Bala, Sérgio Luiz Sampaio Lacerda Silva, entende que seu nadador está preparado para fechar a prova.

O primeiro negro a disputar uma olimpíada pela natação do Brasil começou a nadar aos 3 anos e desenvolveu seu estilo no clube Baneb, de Salvador. Nem sequer treina em piscina olímpica - "lá só tem de 25 metros". Venceu as três provas de velocidade (50, 100 e 200 m), no estilo livre, no Troféu Brasil deste ano, sempre tendo como destaque a arrancada final.

Com essa arrancada, Edvaldo poderá cair na piscina por último, depois de Gustavo Borges, Xuxa e Carlos Jayme, ajudando o revezamento do Brasil a lutar pela medalha de bronze com Holanda, Suécia e Rússia. Estados Unidos e Austrália dificilmente ficam fora da disputa do ouro.

"A preocupação é porque não podemos ficar muito atrás e tanto o Xuxa quanto o Gustavo podem abrir forte, até porque a maioria das equipes deve fazer isso", afirmou Sérgio, dizendo que Edvaldo está pronto para aceitar o desafio e que o próprio Carlos Jayme pode surpreender de forma positiva.

Valério, de 21 anos, ainda é tímido e nem sabe bem como lidar com as perguntas da imprensa. Mas comenta a vitória, no treino de ontem, sobre Xuxa, dizendo que serviu para avaliar que está bem preparado, perto de seu melhor tempo. "Eu tinha uma série forte, mas não faria agora; o Xuxa me desafiou e meu técnico aprovou, foi bom." (H.F.)

O Estado de S.Paulo


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