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Ambiente em Monza mostra que Hakkinen conquistou respeito
Sexta-Feira, 08 Setembro de 2000, 18h45
Atualizada: Sexta-Feira, 08 Setembro de 2000, 18h45

Monza - Há quase um consenso na Fórmula 1 que se Mika Hakkinen conquistar este ano o tricampeonato, o título estará em "excelentes mãos." E seu adversário principal é ninguém menos do que Michael Schumacher, considerado o melhor piloto da atualidade. Esse piloto finlandês da McLaren, que dia 28 irá comemorar 32 anos, transformou-se no personagem principal da temporada, ao sair do total descrédito depois do GP da França e virar o favorito para ser o campeão. Neste sábado, ele tenta em Monza, na classificação para o GP da Itália, a 27ª pole position da sua carreira.

"Ano passado, vivi um dos meus melhores e um dos meus piores momentos na F-1 nesta pista", afirmou Hakkinen, em Monza. "Fiz a volta da minha vida na sessão que definiu o grid e na corrida cometi um erro infantil." O finlandês largou na pole position com o tempo de 1min22s432, à média de 251,9 km/h. Na 29ª volta da prova, porém, ele abandonou por errar na primeira variante, quando era líder. O abandono quase lhe custa o título.

A sua realidade hoje é outra. Nas cinco últimas etapas do Mundial, por exemplo, ele venceu três e foi segundo nas outras duas. "O carro está mais adaptado ao meu estilo agressivo", contou o finlandês. "Gosto de frear o mais tarde possível e girar o volante com alguma violência."

Antes da prova na Áustria, realizada no dia 16 de julho, Hakkinen passou dez dias de férias, o que, segundo ele próprio comentou, auxiliaram muito para que ele recuperasse sua concentração na F-1. "Dizem que sou frio, já li isso várias vezes", disse rindo. "Eu sou finlandês e defino nosso povo como alguém no meio do caminho entre os ingleses e os italianos", afirma. "As pessoas não sabem que pareço quieto como os ingleses, mas sou quente por dentro como os italianos."

E essa latinidade, admite o piloto, pôde ser medida no presente oferecido a sua esposa, Erja, de 39 anos, grávida do primeiro filho do casal. Hakkinen deu a ela uma Ferrari 360 Modena com câmbio igual ao da F-1 - o motorista troca as marchas puxando com os dedos duas pequenas alavancas localizadas atrás do volante. "Pena Erja não ter ficado mais de uma semana com o carro, por não se adaptar ao câmbio."

"O revendedor ligou para casa e disse que ele a ensinaria a usar o câmbio da F-1", falou o finlandês. "Nesse instante eu a ouvi dizer não ser necessário porque podia contar com uma pessoa próxima capaz de lhe explicar o uso correto do sistema."

O sexo da criança que nascerá no fim do ano será conhecido apenas na hora do parto. "Erja quer saber, mas eu não." Hakkinen se define como um "conservador." Ele só possui um avião Lear Jet, adquirido este ano, por causa das constantes viagens que precisa fazer em virtude da carreira de piloto. "Facilita demais nossa vida." Mas, mora num apartamento alugado em Mônaco e adquiriu uma lancha, Blue Shadow, em leasing. "Só fiz uma exigência, quando mudei, a de ter sauna em casa." Tomar banho de sauna é uma atividade bastante popular na Finlândia.

O ex-piloto Keke Rosberg, também finlandês, campeão do mundo de 1982, dirige a carreira e os negócios de Hakkinen. "Recentemente, ele adquiriu uma casa numa das melhores áreas de Helsinki e deu de presente para os pais", conta o jornalista Heikki Kulta, do diário “Turun Sanomat”. "Conosco ele é bem divertido, oposto ao que se apresenta nessas coletivas", garante Kulta. "Mika talvez seja hoje a figura mais popular do nosso país."

Hakkinen jura que só pensa no campeonato quando lhe perguntam. Ele soma 74 pontos diante de 68 de Schumacher e restam, com o GP da Itália, quatro etapas para o encerramento do Mundial. "Honestamente não é um assunto que toma o meu tempo, talvez na última corrida." Se for campeão, repetirá um feito realizado apenas por Juan Manuel Fangio. Será o seu terceiro título seguido. O argentino venceu na seqüência os mundiais de 1954 a 1957. "Não está nos meus planos parar de correr no fim da temporada, tenho contrato com a McLaren também para 2001, mas, claro, tudo pode acontecer."



Agência Estado


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