Sydney - A natação brasileira começa animada sua participação nos Jogos Olímpicos de Sydney, nesta sexta-feira, às 20 horas (horário de Brasília). O revezamento 4 x 100 livre está em posição privilegiada. Com o quarto melhor tempo de inscrição na prova, 3m17s18, conseguiu a segunda melhor marca na última série eliminatória, a chamada série forte.
Na ordem das provas de natação, Luiz Lima começa, nos 400m livre, depois Fabíola Molina, nos 100m borboleta; em seguida é a vez de Eduardo Fischer, nos 100m peito e por último vem Fernando Scherer, Gustavo Borges, Carlos Jayme, Edvaldo Valério e o reserva César Quintaes, no 4x100m livre.
O Brasil começa a luta pela primeira medalha bem localizado no revezamento. A saída na raia cinco da última série é muito boa. Além de já ter assistido a participação de alguns dos principais adversários nas duas séries anteriores, os brasileiros terão perfeita visão da equipe americana, que tem o melhor tempo, 3m15s65, e por isso está na raia quatro.
Sem contar que, por estar no meio, a equipe brasileira não pegará a marola dos outros times e poderá render mais.
Estados Unidos, Rússia, Austrália, Alemanha, Holanda e Brasil são os favoritos para o pódio. Sem contar Suécia, África do Sul e Grã Bretanha, que podem surpreender correndo por fora. Os Estados Unidos têm o recorde mundial da prova, 3m15s11 (de 1995). A final do 4x100m livre será neste sábado, às 6h15 (horário de de Brasília)
Luiz Lima estará na quarta das seis séries dos 400m livre. Ele nada com dois grandes fundistas, o italiano Massi Rosolino e o inglês Paul Palmer. Ele tem chances de chegar entre os oito finalistas da disputa que também conta com os americanos Klete Keler e Chad Carvin e as estrelas australianas Grant Hackett e Ian Thorpe. Como prova longa, os 400m livre não tem semifinal e irá direto para final, também no dia 16 de setembro.
Fabíola Molina e Eduardo Fischer, respectivamente, nos 100m borboleta e 100m peito, vão aproveitar estas provas para fazer a estréia na Olimpíada e tirar um pouco da tensão nos Jogos.
Molina estará na terceira das sete séries e ele, na sexta das nove disputas dos 100m peito. Seu objetivo é competir nos 100m costas, prova em que é recordista brasileira e sul-americana em piscina longa e curta.
Já Fischer pretende ajudar o país a conquistar uma medalha no 4x100m medley, mas pode quebrar o recorde sul-americano dos 100m peito, 1m03s30, do argentino Sérgio Ferreyra, que nadará na série anterior.