Sydney - A vitória contra a Eslováquia pode tirar a seleção de basquete feminino do Brasil de um incômodo confronto contra a seleção norte americana logo no início da segunda fase da competição. Seria um jogo capaz de derrubar as brasileiras quatro lugares na classificação final em caso de derrota. Vencendo as eslovacas, as brasileiras têm muito menos chances de terminarem primeira fase como as últimas colocadas do grupo que têm Austrália e França como forças teóricas.
O Brasil pode ter se livrado de uma obrigação antecipada de enfrentar os EUA, mas terá de enfrentar a Austrália na próxima partida. "O time delas tem um basquete semelhante ao nosso. Sabemos como elas jogam e sabemos que vai ser difícil. Mas se jogarmos bem na defesa como jogamos contra a Eslováquia estaremos bem. Vai ser um jogo decidido no final, isso eu tenho certeza", disse Janeth.
Para a nova estrela do basquete brasileiro, o fato das australianas jogarem em casa pode tanto ajudá-las pelo apoio da torcida como servir ao Brasil pela pressão de vencer que as adversárias irão sentir. "A torcida é uma faca de dois 'legumes' nestes casos", disse Janeth parafraseando o ex-presidente do Corinthians, Vicente Matheus.
"Dá para ganhar da Austrália. Dá para ganhar de todo mundo. Não podemos ter espírito de perdedor aqui. Você é o que você é. Se perdermos já está perdido mesmo, não importa o que falamos antes. Se tivermos espírito de perdedor ou medo dos adversários vamos perder mesmo, por isso digo que vamos ganhar e vamos ganhar", afirmou o técnico Carlos Alberto Barbosa.