O cavalo Baloubet de Rouet, montaria do tricampeão mundial Rodrigo Pessoa,
leva uma vida de fazer inveja a muita gente fina que anda por aí. É tratado
a pão-de-ló em Sydney. Nada falta ao animal. O único problema que o
perturbava já foi solucionado.
Rodrigo e seu pai, o também cavaleiro Nelson Pessoa, convenceram os
organizadores australianos a derrubar uma parede entre dois estábulos,
aumentando o espaço para o animal repousar. Ficou quase do mesmo tamanho de
um quitinete.
Baloubet é considerado um dos melhores cavalos do mundo. Tem 10 anos e seu
proprietário, o empresário português Diogo Pereira Coutinho, recusou
recentemente uma proposta de US$ 6 milhões. "Ele não tem preço", garantiu
Coutinho, que fatura cerca de US$ 1,2 milhão por ano só para ceder o
garanhão para um rápido 'love story'.
Baloubet, apontado como a Ferrari do hipismo, é a grande arma de Rodrigo
para conquistar o ouro. "Se não bastasse ser o melhor do mundo, ele ainda
possui o melhor animal da atualidade", disse o alemão Ludger Beerbaum,
campeão olímpico individual, em Barcelona-92, e por equipes, em Atlanta-96.
Mais dois adversários de peso apostam no brasileiro: o alemão Marcus Ehning,
campeão europeu por equipes em 99, e o suíço Willi Mellinger, prata há
quatro anos em Atlanta. "Rodrigo está um pouco acima dos demais, tanto que
se encontra na liderança do ranking mundial. E vai competir com um cavalo
espetacular", justificou Mellinger.
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