Bucareste (Romênia) - A ginasta romena Andrea Raducan se disse "profundamente abatida" com a confirmação pelo Tribunal Arbitral do Desporte (TAD), reunido esta quinta-feira em Sydney, da perda de sua medalha olímpica de ouro ganha no concurso geral individual, por causa de doping. "Mas o que mais me incomoda é ver meu nome envolvido entre os que realmente tomaram substâncias proibidas, quando só o que eu fiz foi tomar um remédio contra gripe", disse Raducan.
A ginasta, que completa 17 anos no próximo sábado, teve o resultado de seu teste de doping positivo para a substância efedrina. O exame antidoping foi realizado após a conquista do 1o lugar na prova geral individual, há uma semana. A efedrina é uma substância estimulante, e é proibida pelo COI, mas autorizada pela Federação Internacional de Ginástica.
Esta quinta-feira, o TAD rejeitou o recurso apresentado pela ginasta romena, que apelava contra a decisão do COI de desclassificá-la da prova e tomar sua medalha de ouro.