São Paulo – O que neste sábado será uma rivalidade entre Cruzeiro e Atlético-MG, no Mineirão, e, por tabela, entre os treinadores, Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira, pode se transformar, a partir de segunda-feira, em uma nova parceira.
Amigos e “com afinidades”, segundo Felipão, os dois técnicos admitem a possibilidade de ficarem juntos na seleção brasileira. “Vou tomar chimarrão com ele”, diz Parreira. E ainda não escondem que têm uma filosofia semelhante.
O anúncio oficial da demissão de Wanderley Luxemburgo deve acontecer na segunda. Um seria o treinador _Felipão_ e outro coordenador _Parreira. O primeiro é o nome forte junto à opinião pública. O segundo é o preferido dos dirigentes da CBF, mas já afirmou que não tem vontade em voltar ao cargo, onde conquistou o tetracampeonato mundial em 94 nos Estados Unidos.
Os dois, porém, não falam abertamente sobre o assunto. Tentam aparecer éticos enquanto Luxemburgo não for oficialmente chutado do cargo.
Por enquanto, eles preferem concentrar suas atenções na partida, um dos clássicos regionais de maior rivalidade no Brasil e cujas emoções estarão vivendo pela primeira vez. Os dois têm consciência de que para os torcedores, uma vitória neste clássico vale às vezes mais do que um título.
Acostumados a grande jogos e conquistas, tanto Parreira quanto Scolari querem acrescentar mais este trunfo aos seus currículos. Porém, respeitando-se sempre, amigos que são fora dos gramados e conhecedores da capacidade um do outro.
Leia mais nas entrevistas com os treinadores:
Parreira: “Depois do jogo, vou tomar chimarrão com ele”
Felipão: “Somos bons amigos, com grandes afinidades”