São Paulo – Iatismo e atletismo se transformaram nos dois esportes mais premiados do Brasil em Jogos Olímpicos. Cada um soma 12 medalhas.
Depois de um começo ruim na Olimpíada de Sydney, o atletismo escapou de um vexame com a prata no revezamento 4 x 100 metros, na manhã deste sábado. Uma medalha que pode valer o ouro já que o quarteto só ficou atrás da forte equipe americana.
Mesmo com baixa popularidade no país, o iatismo se igualou com o bronze obtido por Torben Grael e Marcelo Ferreira. Das 12 medalhas conquistadas, quatro foram parar no peito de Torben Grael.
“Estou contente por ter conquistado minha quarta medalha em cinco participações em Olimpíadas. Ter quatro medalhas olímpicas é uma marca muito difícil. Estou feliz também por ter ajudado o iatismo a chegar a sua 12ª medalha olímpica, passando o atletismo”, disse o atleta brasileiro com maior número de medalhas olímpicas ao lado do nadador Gustavo Borges, que tem duas de prata e duas de bronze.
Na noite de sexta e madrugada de sábado, o Brasil chegou a dez medalhas no quadro dos Jogos Olímpicos de Sydney. Além do bronze do iatismo, o vôlei feminino também garantiu seu lugar no degrau mais baixo do pódio.
Quem também conseguiu deixar a cidade australiana com uma medalha no peito foram as meninas do basquete. Com a vitória em cima da Coréia do Sul nesta madrugada, elas garantiram o bronze. Em três participações olímpicas, o time feminino garantiu duas medalhas. A outra foi a prata em Atlanta-96.
Na noite deste sábado, a partir de 19h (de Brasília), o Brasil aposta suas últimas fichas na tentativa de conquistar uma medalha de ouro em Sydney. O hipismo tem sua prova individual de saltos. Rodrigo Pessoa, líder do ranking mundial, é o mais forte candidato ao pódio. Luiz Felipe de Azevedo e André Johannpeter também disputam a prova, mas com chances menores de sucesso.