BH - Tão logo a demissão do técnico da seleção brasileira, Wanderley Luxemburgo, foi anunciada, os nomes de Luiz Felipe Scolari, do Cruzeiro, e Carlos Alberto Parreira, do Atlético-MG, apareceram como certos para compor a comissão técnica.
Apesar de a CBF ainda não ter confirmado oficialmente, os dois devem ser convidados na segunda-feira, o que pode ser reforçado pela presença do presidente da entidade, Ricardo Teixeira, na partida deste sábado, no Mineirão, entre os dois rivais pela Copa João Havelange.
Felipão seria o novo treinador, e Parreira ocuparia a vaga de coordenador-técnico.
Neste sábado, durante o confronto entre os mineiros, os presidentes dos dois clubes travaram um diálogo em que disseram aceitar que os treinadores assumam a seleção brasileira, desde que acumulando os cargos.
"Se a CBF exigir exclusividade, o Cruzeiro não vai aceitar e o Felipão não será liberado. Nós aceitamos que ele acumule as funções, apesar de termos competições importantes no primeiro semestre do ano que vem, como a Copa Libertadores, a Copa do Brasil e o Campeonato Mineiro", disse o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrela.
Opinião semelhante tem o presidente do Atlético-MG, Nélio Brant, que também não admite perder o treinador de seu time.
"Se tiver que ir alguém, que vá o técnico do Cruzeiro", brincou Brant, com Perrela.
O dirigente do Cruzeiro já definiu que, caso Felipão seja convidado para treinar a Seleção, sua equipe será dirigida pelo auxiliar Flávio Teixeira, que neste ano comandou o Palmeiras na vitoriosa campanha da Copa dos Campeões. O presidente do Atlético-MG ainda não se pronunciou.