Rio - Fora do time do Vasco desde a estréia na
Copa Mercosul, na derrota de 4 a 3 para o Peñarol, no dia 1 de agosto, o
zagueiro Mauro Galvão vive a expectativa de enfim retornar aos gramados.
Recuperado de uma artroscopia no joelho, ele já vem realizando coletivos,
mas prefere entrar em campo somente quando sentir que está em totais
condições.
“Quero voltar sem qualquer problema de condicionamento físico, por
isso estou me preparando tanto. Se eu não voltar em condição total, posso me
machucar novamente, pois o calendário brasileiro é apertado e a exigência é
grande”, disse Mauro Galvão.
Embora ainda seja um grande nome no futebol brasileiro e ocupasse a
condição de titular indiscutível do time vascaíno, o zagueiro evita falar em
ganhar a vaga na equipe e repete o discurso de que a decisão caberá à
comissão técnica.
Mauro Galvão está se recuperando de lesão num momento em que a briga
por um lugar na defesa do Vasco é grande. Além de Júnior Baiano e Valkmar,
que vêm atuando na dupla de zaga, o elenco ainda conta com Géder, recuperado
de contusão, e Torres, que vem se tratando de uma torção no pé direito. “A expectativa para entrar em campo e a vontade de jogar são
grandes, mas tenho que esperar uma resposta da comissão técnica”, disse
Galvão, que ainda não sabe se estará à disposição do treinador Oswaldo de
Oliveira para a partida contra o Vitória na quarta-feira, em São Januário.
Como conseguiu adiar a partida contra o Coritiba, que seria neste sábado,
por causa dos quatro jogadores cedidos à Seleção Brasileira, o Vasco não
jogará no fim de semana e terá uma semana para se preparar.
O zagueiro se mostrou empolgado com a nova fase do time, que venceu
as últimas cinco partidas e marcou 16 gols - uma média de 3,2 gols por jogo.
Na Copa João Havelange, o Vasco bateu o Fluminense (4 a 3), o Juventude (2 a
1), o América-MG e o Atlético-MG (ambos por 4 a 0). Na Copa Mercosul, venceu
o San Lorenzo por 2 a 0 em Buenos Aires.
“A equipe está subindo de produção, pois a comissão técnica está
conhecendo melhor os jogadores que tem nas mãos. Além disso, as contratações
que chegaram deram um toque de qualidade e uma motivação a mais, como foram
os casos de Euller e Juninho Paulista.”