Santos - Mesmo insatisfeito com o desempenho da equipe, que não consegue vencer um jogo em três rodadas consecutivas da Copa João Havelange, o presidente Marcelo Teixeira acha difícil fazer qualquer previsão sobre o futuro da comissão técnica diante de um confronto importante como o de sábado, na Vila Belmiro, entre Santos e Vasco.
"É uma partida em que tudo pode acontecer, de modo que considero precipitado um julgamento do trabalho do técnico, a partir do resultado deste jogo", antecipou o presidente, em entrevista concedida a uma emissora de rádio local, garantindo um pouco mais de fôlego ao treinador, que vem sendo criticado pelos torcedores santistas.
No final do jogo de sábado, quando o Santos acabou cedendo o empate à Ponte Preta, por 3 a 3, aos 47 minutos do segundo tempo, após estar vencendo por 3 a 1, a torcida chegou a entoar um coro "queremos treinador", num recado explícito do descontentamento com a atuação de Giba.
De imediato, Teixeira garantiu que não pretendia demitir o técnico e, nesta segunda-feira, deixou claro que o confronto de sábado não servirá de parâmetro para a dispensa de Giba. "Com o elenco que o Santos tem não é admissível que o time caia para a nona colocação, depois de permanecer na liderança do torneio", disse enérgico, aliviando um pouco a culpa do treinador.
O presidente lembrou que, além dos gols que a equipe vem tomando por mero descuido, as falhas individuais de jogadores consagrados, que podem não estar em boa fase, são imperdoáveis.