São Paulo - O técnico Oswaldo Alvarez não se sentiu prejudicado com a sua demissão no Corinthians. Ele entendeu a posição da diretoria do clube. "São coisas do futebol", afirmou. "Os resultados não ocorreram da maneira que todo mundo esperava."
Vadão ressaltou que teve problemas desde o primeiro dia até a última partida. O treinador explicou que o excesso de contusões e as contratações que demoraram para chegar atrapalharam sua vida no clube.
Ele chegou no Parque São Jorge no dia 26 de junho. Nesse mesmo dia, um grupo da tocida Gaviões da Fiel invadiu o clube para tentar agredir Edílson, por causa da desclassificação do Corinthians na Taça Libertadores da América. Depois do incidente, Edílson nunca mais vestiu a camisa do Alvinegro. Vadão ficou ainda no meio do caminho da briga da torcida uniformizada contra a diretoria do Corinthians.
Alguns jogadores lamentaram a saída do técnico. "A corda sempre arrebenta para o lado do treinador", disse o lateral-esquerdo André Luís. Já o volante Rogério agradeceu ao técnico pela indicação da sua contratação pelo clube. O zagueiro Adílson afirmou que a saída do treinador e a campanha da equipe no semestre são reflexo do erro do planejamento feito no clube. "Desde o fim da Libertadores, que tudo foi feito errado", afirmou o zagueiro.