São Paulo - O Vasco está se cercando de todos os cuidados para evitar que se repita com Oswaldo de Oliveira o que aconteceu com Levir Culpi e outros candidatos a técnico da seleção brasileira, que, nestas últimas semanas, falaram antes da hora e se queimaram.
Assim que tomaram conhecimento da notícia de que o ex-delegado de polícia Antônio Lopes -que lançou Wanderley Luxemburgo e Oswaldo de Oliveira, entre outros, como técnicos de futebol- iria ser anunciado pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, como o novo coordenador técnico da seleção brasileira, o assunto passou a ser proibido. Mais um forte indício que o técnico do Vasco está cada vez mais perto da seleção.
No hotel em que o time estava concentrado antes do jogo com o Santos, sábado à tarde na Vila Belmiro, Oswaldo de Oliveira e os jogadores permaneceram no restaurante até pouco antes das 13h. Na saída, o técnico deu uma rápida entrevista à uma emissora do Rio de Janeiro e depois voltou rapidamente a seu apartamento. Questionado se já sabia que Antônio Lopes era o novo coordenador da seleção, Oswaldo esboçou um sorriso e fez um sinal indicando que se recusava a falar sobre o assunto.
Romário só tirou o celular do ouvido enquanto comia. Cercado por seis seguranças contratados em Santos, fez o curto caminho de ida e volta entre o elevador e o restaurante cantarolando um pagode. Parou apenas um instante para dar um autógrafos e ser fotografado ao lado de dois torcedores.