Rio - Apesar da vitória por 3 a 0 sobre o
Botafogo, de Ribeirão Preto, na Curuzu, o técnico do Paysandu, Givanildo
Oliveira, quer conter a euforia de seus comandados para evitar surpresas na
segunda partida entre os dois times, na próxima quinta-feira, no interior
paulista.
“Foi uma grande vitória, sem dúvida. Mas os jogadores não podem se
esquecer que não ganhamos nada. Não estamos classificados. O adversário vai
jogar em casa e vai tentar recuperar o resultado”, afirmou Givanildo.
Para o técnico, o mais importante da vitória foi o senso de
colocação e a solidariedade apresentada por seus jogadores dentro de campo. “Não é só a defesa que tem que marcar. O Zé Augusto, o Edil e o
Richardson já não se agüentavam em pé pela marcação na intermediária. O
zagueiro do Botafogo, Bell, quase perde a cabeça com o Zé Augusto por causa
da forte marcação”, afirmou Givanildo.
Já o atacante Edil, um dos mais experientes do time, acredita que o
apoio dos torcedores foi fundamental para que o placar fosse tão dilatado a
favor do Papão. “Desde que cheguei ao Paysandu sempre contei com o apoio dos
torcedores. Graças a Deus estou conseguindo retribuir a confiança que foi
depositada em mim”, afirmou.
Para o jogo de quinta-feira a única dúvida é o zagueiro Henrique,
que deixou o campo se queixando de dores na região lombar. Ele será
reavaliado na reapresentação do grupo, na terça-feira pela manhã.
No jogo de Ribeirão Preto, o Papão pode perder por até dois gols de
diferença que se classifica. Caso o Botafogo ganhe por 3 a 0, a disputa vai
para os pênaltis. O time paulista só se classifica com uma vitória superior
a três gols.