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Minelli quer entender divisão de poder na seleção brasileira
Quinta-feira, 19 Outubro de 2000, 17h51
Atualizada: Quinta-feira, 19 Outubro de 2000, 17h53

São Paulo - O técnico Rubens Minelli disse na tarde desta quinta-feira que a escolha de Émerson Leão para técnico da seleção não o surpreendeu. Ele só não entende como vai ficar a divisão de poder entre Leão e o coordenador técnico da seleção, Antônio Lopes.

"Em razão da negativa do Scolari, Parreira, Osvaldo de Oliveira, achei que a vaga estava mesmo entre o Levir e Leão", disse Minelli, quatro vezes campeão brasileiro (Palmeiras/69, Internacional/75, Internacional/76 e São Paulo/77).

Técnico durante três anos de Leão, no Palmeiras, de 1969 a 71, Minelli afirma que nunca teve problema de relacionamento com o novo treinador da seleção, mas admite que "às vezes o Leão abusa da prepotência e do absolutismo".

"Ele e o Antônio Lopes são assim, ou seja, adeptos do comando forte. Se o Leão não tomar cuidado, este jeito prepotente pode prejudicá-lo. É bom mudar", disse Minelli.

Minelli só não atende ainda como será a divisão de poderes na seleção. "O Ricardo Teixeira disse que o Lopes era absoluto. Acho que, com a escolha do Leão, deve ter reavaliado melhor esta posição, porque o Leão não vai querer ficar naquela de só dizer sim a tudo. Aí pode existir problema. Vamos esperar para ver quem realmente vai mandar e responder pela seleçao", disse.

De uma coisa Rubens Minelli tem plena certeza. Ou seja de que serão os resultados dos jogos na seleção que vão garantir a permanência de Leão no cargo. "Essa é a cultura de nosso futebol. Não vale o que se fez no passado. O futuro do treinador sempre vai depender do que ele fizer no presente."

Apesar de, como treinador, Leão não ter conquistado nenhum título importante, Minelli lembra, no entanto, que, de todos aqueles que eram lembrados para o cargo, assim mesmo Emerson Leão é o que mais tem experiência de seleção. "Não podemos esquecer que ele participou de quatro mundiais como jogador."

Minelli foi o treinador que mais títulos brasileiros conquistou e o único que, das quatro vezes como campeão, levantou um tricampeonato. Mesmo assim, porém, nunca foi chamado para dirigir a seleção. "Talvez se houvesse um pouco se mais seriedade na época, poderia ter tido minha vez na seleção. Mas é passado e não quero mais falar nisso."

Agência Estado


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