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Nike lança campanha para melhorar imagem
Sexta-feira, 20 Outubro de 2000, 00h57

São Paulo - A Nike inicia, no domingo, uma agressiva campanha publicitária para reforçar a marca, identificando-a não apenas com o futebol e os atletas que patrocina, como o atacante Ronaldo, mas com cidadãos comuns, desses que podem ser encontrados nos parques e ruas das cidades com seus calçados esportivos nos pés. Justamente agora em que a ligação da empresa com a CBF está sendo investigada pelas CPIs da Câmara e do Senado do País.

O diretor de Marketing da Nike, Stephen Hevesi, garante que a campanha não foi programada para tirar a empresa do olho do furacão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga, entre outras questões, a relação da companhia com o futebol brasileiro e seus dirigentes. "A campanha já estava programada; não seríamos tão rápidos assim, pois tratam-se de comerciais bem produzidos, apresentando nossa linha de produtos para corredores", afirma. As peças publicitárias, diz ele, foram criadas pela agência Wieden & Kennedy, responsável pela publicidade da empresa nos EUA, Europa e Ásia, e serão veiculadas simultaneamente no Brasil, Argentina, Chile, México, demais países da América Latina e Caribe.

Camisas - Uma coisa é certa. A Nike vai reforçar a sua marca, mostrando que seu mercado vai muito além do futebol, numa campanha que, segundo estimativas de mercado e pelo tamanho, não consumirá menos de R$ 3 milhões. De qualquer forma, o contrato com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem dado muito retorno, bem como o do Flamengo, fechado esse ano. O cálculo é simples: o Flamengo tem 3,5 milhões de torcedores credenciados e, se cada um deles comprar uma camisa, a fabricante já estará embolsando uma bela quantia.

A mesma estimativa de potenciais compradores do Flamengo pode ser levada em conta quando o assunto é seleção. Mas Hevesi evita falar de números precisos. Diz, apenas, que a venda para torcedores é um bom negócio e, melhor ainda, a exposição da marca. "Onde a seleção brasileira joga é um acontecimento, ela aparece obrigatoriamente na mídia e isso não tem preço". Para quem não sabe, trata-se da propaganda gratuita, daquela que a Nike, sem pagar nada, por exemplo, a uma emissora de televisão, aparece em destaque.

Faturamento - Com um faturamento de US$ 8,9 bilhões no ano passado, inferior aos US$ 9,5 bilhões do exercício interior, a empresa de Oregon (EUA) prepara-se para voltar ao patamar anterior, depois da crise asiática, que resvalou nos seus negócios também no Brasil. Hevesi garante que a pirataria é um dos grandes problemas da empresa fundada em 1972 e que investe anualmente US$ 300 mil para combater o problema, que não é exclusividade de ruas como a 25 de março, no centro de São Paulo.

Além disso, a empresa começa desde já a apresentar um produto que consumiu 16 anos de pesquisa e chega às prateleiras dos Estados Unidos em dezembro e, aqui, no máximo até fevereiro: o Nike Shox, um novo tênis com uma tecnologia que oferece propulsão e proteção contra impactos, projetado para aproveitar ao máximo a energia despendida por um atleta para saltar, pular ou correr. O chamado "dream team" de basquete dos Estados Unidos testou o tênis nos Jogos de Sydney. Hevesi está confiante de que a linha, composta por três modelos - Nike Shox R4 (corrida), Nike Shox XT(cross-training) e o Nike Shox BB (basquete) -, fará grande sucesso no País, elevando as vendas da área de calçados. A novidade do produto é a propulsão causada pelas molas revestidas por colunas.

Agência Estado


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