Roma - Não são só estrelas como Veron ou jogadores conhecidos como os brasileiros Alberto, Warley e Jorginho, mas mais de cem profissionais de diferentes categorias foram registrados na Itália como “comunitários” apresentando passaportes falsos. O tema voltou a ser destaque depois que o processo contra o armador argentino da Lazio e o presidente do clube, Sérgio Cragnotti, entre outros, chegou à Justiça nesta quarta-feira.
Os números foram divulgados, após um cuidadoso exame da documentação apreendida há alguns dias na Federação Italiana de Futebol por agentes da Guarda de Finanças, uma corporação da polícia que se encarrega dos crimes econômicos.
Entre os casos submetidos à exame estão os de três outros argentinos, Chamot (Milan), Ayala (Valência) e Almeida (Parma) e dos brasileiros Dida (Milan), Marcos Assunção (Roma) e Dedé (Vincenza). No total, há cerca de 6.500 (180 profissionais, 1016 de mais de 16 anos, e 5.316 entre 14 e 26 anos) jogadores fichados na Federação como “comunitários” (com nacionalidade de algum país da União Européia), o que dá uma idéia aproximada da magnitude da investigação em andamento.