Por Júlio César Barros
São Paulo - O tenista Fernando Meligeni reconheceu, na noite deste sábado, que para ele as dificuldades são maiores do que para Gustavo Kuerten durante uma partida.
“Não sou como o Guga, que manda três, quatro saques e faz a diferença. Tenho que trabalhar ponto a ponto para vencer”, disse Meligeni, logo após derrotar Franco Squillari e decretar vitória brasileira no desafio contra os argentinos, em São Paulo.
Fininho, porém, garantiu não se abalar com as dificuldades que costuma enfrentar frente aos tenistas de primeira linha.
“Qualquer coisa no mundo para ter valor tem que ser difícil, como mulher, dinheiro, vitórias... Se vierem fácil, nós não damos valor...”
Sobre a suada vitória por 3 sets a 1 sobre Gaston Gáudio, Fininho analisou: “O jogo foi mesmo difícil, todos os pontos foram muito disputados. Ele jogou muito bem, mas perdeu a concentração quando a torcida entrou na partida”.
O segundo melhor tenista do Brasil na atualidade vai agora disputar mais uma etapa da Copa Ericsson, em São Paulo, competição na qual vai enfrentar adversários mais fracos do que os argentinos Franco Squillari e Gaston Gáudio.
“Estou muito confiante, me sinto bem, tanto fisicamente quanto tecnicamente.
Vou entrar para ganhar, como em todos os torneios”.
Sobre a readaptação ao saibro, piso do próximo torneio, Meligeni prossegue tirando de letra. “É muito mais fácil fazer a mudança do piso duro para o saibro, não estou preocupado”.