Rio - A goleada de 6 a 1 sobre o Santa Cruz, com cinco gols de Magno Alves (artilheiro da competição com 16), que deu ao Fluminense a liderança da Copa João Havelange com 34 pontos em 20 jogos e o deixou a um empate da classificação à próxima fase, teve um único ponto negativo para os tricolores: a expulsão do zagueiro César, que agrediu seu companheiro de equipe, o lateral-esquerdo Paulo César, num lance incomum, no início da segunda etapa. Apesar de ter deixado o time com um jogador a menos e colocado em risco o resultado do jogo (o Fluminense vencia por 2 a 1 e após a expulsão passou a ser pressionado), o zagueiro não será punido pela diretoria do clube das Laranjeiras. Quem garante é o superintendente de futebol tricolor, Paulo Angioni.
"Conversamos após o jogo, no vestiário, e o César já pediu desculpas ao Paulo César, que aceitou. Ele é um ótimo rapaz, não tem histórico de indisciplina no clube e ficou sem levar um cartão amarelo sequer durante quase toda nossa campanha na Copa JH. Não há possibilidade dele receber uma punição, seja desconto de salário ou de qualquer outro tipo", afirmou o dirigente.
Angioni disse que ainda no vestiário do Maracanã entrou em contato com o vice- presidente jurídico do Fluminense, Marcelo Peña, e autorizou-o a tentar antecipar o julgamento do zagueiro para que ele possa estar em campo no Fla-Flu do dia 05/10, próximo compromisso tricolor pela Copa João Havelange. O dirigente tricolor, que teve uma reunião na manhã desta quinta-feira com o presidente David Fischel e diretores da Adidas, disse que o interesse no atacante colombiano Asprilla é real, mas, mesmo que haja acerto financeiro com o jogador, haverá pouco hábil para contar com ele na Copa JH, já que as inscrições se encerram na próxima terça-feira (31/10).