São Paulo - Terminou sem gols o confronto entre Itália e Resto do Mundo, neste domingo em Roma, na comemoração do jubileu católico do esporte. A presença do papa João Paulo 2° no estádio Olímpico levou os jogadores a praticar o "fair play": a primeira falta foi cometida apenas aos 16min do primeiro tempo, do italiano Bertotto sobre Shevchenko.
Foi o primeiro jogo assistido por João Paulo desde que se tornou papa.
A partida foi acompanhada por 70 mil pessoas, entre as quais centenas de atletas de vários países. Não faltou nem o presidente do Comitê Olímpico Internacional, o espanhol Juan Antonio Samaranch.
A seleção italiana foi dirigida por Giovanni Trapattoni. Contou com os goleiros Buffon e Toldo, os zagueiros Adani, Bertotto, Ferrara, Nesta, Pancaro e Maldini, os meias Coco, Di Livio, Pessotto, Albertini e Di Biagio, e os atacantes Fiore, Totti, Delvecchio, Zola, Del Piero e Inzaghi.
Já o combinado estrangeiro, que foi orientado por Fabio Capello e Sven Goran Erikson, esteve composto, entre outros, por Gabriel Batistuta, Aldo Osorio, Iván Cordoba, Cafu, Sebastián Verón, Rui Costa, Sinisa Mihailovic, Gargo, Pavel Nedved, Andriy Shevchenko, Masinga, Laursen e Ahn Jung. Todos são jogadores que atuam no Campeonato Italiano.
A partida teve dois tempos com menos de meia hora cada, para não cansar demasiadamente o papa, que saudou todos os presentes ao Olímpico.
Além de católicos, o encontro teve a presença de representantes de várias religiões. Estiveram em campo o anglicano Massinga, o protestante Laursen, os evangélicos Ahn Jung e Marco Aurelio, os pentecostais Lima e Cafu, os ortodoxos Dundjerski, Mihailovic e Shevchenko, e os muçulmanos Davids, Gargo e Kallon.
O jogo não teve muitas emoções. A torcida italiana reclamou muito de um gol feito perdido por Del Piero.