São Paulo - O Corinthians vai concentrar todas as suas forças para reverter o quadro de pessimismo que tomou conta do clube desde que foi confirmada a ausência do time no 2º Mundial de Clubes que será disputado de 29 de julho a 12 de agosto, na Espanha. O técnico Candinho não quer que esse fato acabe provocando ainda mais problemas para o time na Copa JH.
"Esse é um problema que não compete a nós, comissão técnica e jogadores. É um atribuição à diretoria, que vai resolver o problema da melhor forma possível."
Candinho, no entanto, acha que as chances de o Corinthians disputar o torneio não podem ser desprezadas, justamente por se tratar do atual campeão mundial. "Ter o campeão atual seria uma atração a mais para o torneio. É um argumento forte, ninguém pode negar. Por isso, não podemos nos considerar fora da competição".
O que de fato o Corinthians vai fazer para reverter a situação, ninguém sabe. Mas o novo vice-presidente de futebol, Antonio Roque Citadini, disse que vai concentrar todos os esforços no sentido de resguardar os direitos do clube, "que é o legítimo campeão da Fifa", e que por isso mesmo tem direito adquirido na sua opinião. "Seria o mesmo que deixar o Boca Júniors, campeão atual da Libertadores, fora da Libertadores do ano que vem", compara.
Mais preocupado em acabar com a série de 7 derrotas consecutivas (seis na Copa João Havelange, uma na Mercosul), o técnico Candinho pretende começar a recuperação pelo jogo de quarta-feira, contra o Inter, em Porto Alegre. O próprio treinador sabe que a missão é difícil, principalmente porque o time perdeu a chance de pegar o adversário em fase ruim, há um mês, quando o jogo foi transferido por causa do mau tempo.
Agora ele entende que a tarefa corintiana será muito mais difícil porque o time gaúcho, ao contrário do Corinthians, conseguiu se recuperar na competição e já briga por uma das 12 vagas na fase seguinte da Copa João Havelange. No entanto, ele aposta numa reação também de sua equipe. "Apesar dos resultados negativos, o time do Corinthians não vem jogando mal. O que está acontecendo são falhas próprias da época de insegurança. De uma hora para outra, a coisa vira".