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Senado quer contas da CBF analisadas pelo TCU
Sábado, 04 Novembro de 2000, 01h21

São Paulo - O trabalho do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol, Álvaro Dias (PSDB-PR), ainda está longe de terminar, mas a experiência já está fazendo com que o senador tenha propostas para evitar a necessidade de novas investigações na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). "Uma das primeiras propostas que pretendo encaminhar é que a CBF passe a ter as contas analisadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU)."

Dias afirma que sua idéia é viável, explicando que a entidade, apesar de ser uma empresa privada, é considerada paraestatal - foi criada por força de lei, tem função de natureza pública e recebe insenções fiscais que são privilégio das empresas de interesse público. O senador afirma ainda que a CBF é de capital misto (tem verbas próprias, mas recebe dinheiro público).

Outro argumento de Dias para que a Confederação preste contas ao tribunal é o fato de ela contar com verbas provenientes de dispositivos típicos de estatais, como as multas. Segundo ele, várias instituições com perfil parecido ao da CBF já prestam contas. "Como o Sesi, o Sesc, os cartórios e os Conselhos Profissionais."

CPI da Nike - Na CPI da Câmara dos Deputados, que investiga o contrato entre a Nike e a CBF, o deputado Aldo Rebelo (PC do B-DF), afirmou já ter encaminhado ao Banco Central e à Receita Federal um ofício requisitando os dados referentes às movimentações financeiras da CBF, do presidente da entidade, Ricardo Teixeira, da Traffic (empresa de marketing da confederação) e de seu proprietário, J. Hawilla. O presidente da CPI guardou segredo sobre as informações solicitadas.

A CPI começou a levantar as contas das federações estaduais e verificou que a maioria não tem fontes de renda própria. Rebelo constatou que há um alto grau de dependência das entidades com a CBF.

"Afinal, são as federações que elegem a direção da Confederação", diz Rebelo.

A CPI pretende, pelo menos nesta primeira fase, evitar acareação entre os depoentes, apesar de a ex-secretária do técnico Wanderley Luxemburgo, Renata Alves, já ter manifestado esta intenção. Os senadores devem adotar o mesmo procedimento dos deputados.

Agência Estado


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