Rio - O atacante do Fluminense, Magno Alves, ironizou a possibilidade de seu passe estar em situação irregular. Segundo o jogador, artilheiro da Copa João Havelange com 16 gols, ao lado de Dill, do Goiás, sempre que um atleta fica em destaque aparecem comentários para denegrir sua imagem. "Podem caçar onde quiserem, pois tenho certeza de que não acharão nada", provocou.
A legalidade do passe de Magno Alves foi questionada a partir de uma reportagem veiculada pela Revista Placar, em sua última edição, na qual o Ratrans, da Bahia, seu antigo clube, ainda deteria os direitos sobre seu passe.
Registrado em 1993, como amador, pelo clube baiano, o atacante foi para São Paulo, onde foi registrado pelo clube Valinhos, na Federação Paulista de Futebol (FPF). Ratrans não teria assinado a documentação, liberando o passe de Magno Alves e, por isso, a filiação na FPF foi feita ilegalmente.
O clube baiano entrou com uma reclamação no cartório de São Sebastião do Passé, local de sua sede, para ser ressarcido pelo Valinhos, por ter supostamente falsificado os documentos e, pelo Fluminense, por estar usando o jogador com documentos que estariam irregulares.
Ex-vice-presidente de Futebol do Fluminense, Alcides Antunes defendeu Magno Alves, afirmando que a situação de seu passe é legal. De acordo com Antunes, uma revisão foi feita na documentação do atacante e, tanto na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), como no Tricolor, nada de irregular foi encontrado.