Rio - O atacante Denílson, atualmente emprestado ao Flamengo, declarou, em entrevista ao jornal espanhol Olé, que os piores momentos de sua passagem pelo Bétis foram as constantes mudanças de treinador.
"O que mais prejudicou foi que a cada dois ou três meses tínhamos um técnico diferente. Assim é impossível adaptar-se a um esquema de jogo. No fim, não sabia mais o que fazer em campo."
Denílson disse também que o treinador que mais favoreceu seu estilo de jogo foi o argentino Carlos Griguol, que o incentivava a jogar para a frente.
"Ele entendia minhas características, mas, infelizmente, foi vítima dos maus resultados da equipe."
O brasileiro, que ainda é atleta do Bétis, reconheceu que sente-se melhor no Rio.
"Mas estava muito bem na Espanha. Sevilha é uma cidade bonita e o povo é muito receptivo. Eu gostaria de ter ficado, mas profissionalmente, era mais interessante para mim voltar ao Brasil, já que daqui a dois anos teremos uma Copa."
Para o jogador, o retorno ao país está sendo positivo porque, entre outras coisas, a torcida entende seu jogo
"Aqui os torcedores desfrutam de minhas jogadas. De todo modo, agora estou mais maduro. Na Espanha aprendi que o futebol é feito de vitórias. Sei quando devo passar a bola e quando posso brincar."