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Rivaldo quer jogar no meio e diz não ser artilheiro
Terça-feira, 14 Novembro de 2000, 10h10
Atualizada: Terça-feira, 14 Novembro de 2000, 10h11

São Paulo - O meia ofensivo Rivaldo é novamente o nome em torno do qual gira a seleção brasileira. Leão confessou sua admiração pelo número um do mundo, na eleição comandada pela Fifa.

E, com isso, voltam as discussões. Qual é o melhor lugar para Rivaldo? "No meio-campo, sem dúvida. É ali que eu gosto de jogar, que rendo mais. Se for preciso que eu jogue no ataque, eu vou para colaborar, dar uma força, mas meu lugar preferido é mesmo no meio", diz aquele que é motivo de tanta discussão. "Lá no Barcelona, estou jogando no ataque e está dando certo."

E é no meio mesmo que ele vai para o jogo contra a Colômbia. "O Leão deu para mim e para o Juninho total liberdade de movimentos atrás do França e do Edmundo. Acho que vai dar muito certo."

Do que Rivaldo não gosta é do posicionamento que o holandês Louis Van Gaal lhe permitiu –ou exigiu?– no Barcelona. "Com ele, eu era quase um ponta-esquerda. Joguei três anos no sacrifício. Não gostava mesmo."

Rivaldo não tem mesmo a alma de artilheiro. Não tem a vontade intensa de marcar. "Não tenho sonho de ser artilheiro das Eliminatórias. É uma vaidade que não me interessa. Quero é estar sempre na seleção, ajudando os companheiros ali pelo meio. E, se for preciso, vou em frente para tentar os meus gols."

Nas Eliminatórias, fez cinco gols, superado apenas por Romário, que marcou sete em dois jogos. Na seleção, foram 28 gols em 53 jogos e 66 convocações.

Rivaldo também não faz questão de lutar contra sua eterna falta de carisma, que o tirou inclusive do Mundial de 94, quando estava jogando muito bem no Palmeiras e não soube se impor a Zagallo. Com a saída de Romário, ele não dá o passo definitivo em busca de conseguir de volta o status de estrela principal. "Para mim, não muda nada a saída dele. Não acho que eu passe a ter maior responsabilidade em campo, não acho que mude nada", afirma. Outro, menos votado, diria que era a hora de assumir, que gosta de responsabilidades, que faria e aconteceria.

Rivaldo não é assim. E ponto. Chegou a dizer que já estava aborrecido com a repercussão e a responsabilidade de ser o melhor do Mundo. Agora, um ano depois, seu nome volta a ser cotado para estar entre os três candidatos finalistas. "Nunca vou dizer que ganhar esse título atrapalha a minha carreira, o meu rendimento. Mas é inegável que existe uma pressão maior e que a gente tem de conviver com ela."

Pressão que tem aparecido nos últimos tempos, quando jogou abaixo de seu nível contra o Chile e alguns outros jogos. "É como eu digo. Se não se faz três gols em um jogo, começam as cobranças, só que ninguém faz tantos gols assim, ninguém joga sempre bem."

Rivaldo ainda não sentiu diferença entre os métodos de trabalho de Luxemburgo e Leão. "O trabalho do Leão está começando agora e não dá para perceber a diferença. O importante é que ele me garantiu liberdade de jogar, como o Luxemburgo já fazia."

Ele espera um jogo com a Colômbia fechada e diz que adoraria se fosse diferente. "Acho que eles vão jogar na retranca, fechados. O que eu queria mesmo é que atacassem bastante, viessem para o jogo. Isso daria muito espaço para que a gente jogasse no contra-ataque."

Ele não repete o velho discurso de que o Brasil não deve se apavorar, não deve buscar o gol com muita força porque o jogo tem 90 minutos e é preciso paciência. "Acho que temos de marcar logo nos 15 primeiros minutos para evitar pressões da torcida, que pode deixar de apoiar e até começar a vaiar o nosso time."

Além disso, preocupação apenas com o Santa Cruz, time em que começou a carreira. "Sou tricolor e estou sofrendo bastante com essa situação. No ano passado, eu vibrava com a campanha na segunda divisão e com o acesso. Agora, só dá para ficar contente porque não tem rebaixamento. Nossa única alegria é essa."

Jornal da Tarde


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