Santos - A seleção colombiana terá um torcedor especial quarta-feira na partida contra o Brasil, pela 10ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2002. É Freddy Rincón, o capitão do Santos, que estaria defendendo o selecionado de seu país, não fosse a divergência com o técnico Luis Augusto García.
"Não é por causa de uma pessoa que vou deixar de ser colombiano", disse Rincón nesta terça, logo depois do treino no CT Rei Pelé.
Analisando a seleção colombiana, Rincón revelou que confia no individualismo dos atletas: "tem bons jogadores, o que cria uma boa expectativa", disse. E aproveitou para alfinetar o técnico García: "trabalho em grupo, infelizmente o selecionado não tem".
Depois das divergências que teve com o treinador, Freddy Rincón chegou a dizer que não voltaria mais a jogar pela seleção colombiana. Mas isso pode mudar, desde que o desafeto seja demitido. "Se isso acontecer, vou me sentir mais à vontade e trabalhar com maior motivação".
Questionado sobre por que jogadores do nível dele e de Asprilla estavam fora do time, o volante santista foi ácido: "por não concordar com um técnico medíocre, nós estamos fora".