Rio - O atacante colombiano Faustino Asprilla não acredita que a seleção de seu país conseguirá vencer o Brasil na partida desta quarta-feira, às 16h, no Morumbi, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2002.
Segundo Asprilla, o fato de o Brasil atuar em casa o torna franco favorito e com a responsabilidade de vencer a partida, para tentar se aproximar da Argentina, líder do grupo sul-americano.
Sobre a equipe da Colômbia, Asprilla espera que atue com empenho e aplicação para que tenha chances de surpreender o Brasil. "Vai ser um jogo muito difícil, mas o time não pode entrar com medo", frisou. Apesar de se considerar o melhor jogador colombiano de todos os tempos, o atacante havia desistido de defender seu país.
Atendendo ao apelo popular, Asprilla resolveu reconsiderar sua decisão e, nas próximas partidas, deverá estar entre os selecionados do técnico Luis Augusto García. O jogador considerou fundamental esta nova fase que iniciou no Fluminense, cujo contrato expira no dia 30 de junho de 2001.
Para ele, o mais importante no momento é conquistar uma vaga entre os titulares e recuperar o ritmo de jogo, pois desde que deixou o Palmeiras, há dois meses, não atua.
Aos 31 anos, Asprilla lembrou que o futebol colombiano passou a se destacar mundialmente depois da sua ida para a Europa, quando foi campeão, pelo Parma, da Recopa (93), Supercopa (94), bicampeão da Copa da Uefa (95 e 99) e campeão da Copa da Itália (99). Além da equipe italiana, ele atuou pelo Newcastle, da Inglaterra, de 1996 a 1998.
No Palmeiras, onde jogou de 1999/2000, conquistou os títulos de campeão do Torneio Rio-São Paulo e da Copa dos Campeões. "Um grande jogador se mede pela quantidade de títulos. Eu já ganhei muito mais do que qualquer outro colombiano", provocou.