Rio - A defesa do Paysandu vem sendo muito criticada pelo técnico Givanildo Oliveira. Nos dois últimos jogos o time sofreu oito gols. Mas os jogadores de defesa do Papão garantem que a má fase acabou e que a partir do segundo jogo decisivo contra o Remo, domingo, às 18h(de Brasília), no Mangueirão, os torcedores terão uma prova disso.
Ney, um dos zagueiros mais experientes da zaga, acredita que não é necessário a realização de treinos específicos para a defesa. "Não adianta pegar os zagueiros e fazer treinos específicos. Houve um período em que o ataque não fazia gols e nem por isso os atacantes se limitaram a treinar chutes a gol. Temos que ter mais atenção durante as partidas para não sofremos gols de forma infantil", afirmou Ney.
O meia Rogerinho lamenta as falhas da defesa nas derrotas para São Caetano, por 5 a 4, e Remo, por 3 a 2. Ele acredita que está faltando seriedade ao time. "A equipe marca quatro gols e sofre cinco. Depois marca três e sofre dois. É brincadeira. Futebol é coisa séria, pois tem a torcida, a família, a imprensa e a diretoria nas nossas costas. Por desatenção perdemos as duas últimas partidas", afirmou Rogerinho.
Para a partida de domingo, Givanildo ainda não definiu o time. Ele tem várias dúvidas e abusa do mistério para confundir o treinador do Remo, Paulo Bonamigo. O técnico do Papão assegura que só vai divulgar a escalação do time no vestiário do Mangueirão, minutos antes da partida.
Para se classificar, o Remo joga por um simples empate. O Papão precisa vencer por 1 a 0, 2 a 1 ou por mais de dois gols de vantagem. Se vencer por 2 a 1, o Paysandu leva o jogo para os pênaltis. Qualquer outra vitória do Paysandu classifica o Remo.