São Paulo - Eles têm temperamentos diferentes e distintas expectativas na carreira. Em comum, apenas o nome - ou parte dele: Júnior. Nunca a Seleção juntou tantos. Partindo da defesa, o tímido Júnior (lateral-esquerdo), o vibrante Roque Júnior (zagueiro) - e no meio-de-campo os tímidos Juninho Paulista e Juninho Pernambucano (na foto à esquerda, abrançando Roque Júnior). Os dois primeiros jogam na Europa (Parma e Milan, respectivamente).
Os outros dois suportam a truculência de Eurico Miranda no Vasco da Gama.
Dois deles, Júnior (abaixo, à esquerda) e Roque Júnior (abaixo, à direita, ontem, com Argel), estiveram no CT do Palmeiras, antes de voltarem para a Itália. Mas acabaram não se encontrando. Quando Roque Júnior chegou, o amigo já tinha ido embora. "Só vim passear e matar a saudade do pessoal", disse Júnior, desmentido de que estaria acertando sua volta para o clube. "Como venci aqui, quero vencer na Itália também. Estou bem lá. Ainda tenho cinco anos de contrato."
Mas se a dupla não se cruzou no CT, na Itália é diferente.
"Os brasileiros costumam se encontrar. Estamos muito perto. Parma é a uma hora de Milão. Eu e o Júnior sempre combinamos de almoçar. Uma amizade de cinco anos não acaba assim", afirmou Roque Júnior, que também esteve no CT rever os amigos.